Cabeamento Estruturado
Vamos
começar com uma pequena definição do que seria o “Cabeamento Estruturado”
“Cabeamento
estruturado”: é a disciplina que estuda a disposição organizada e padronizada de
conectores e meios de transmissão para redes de informática e telefonia, de
modo a tornar a infraestrutura de cabos independente do tipo de aplicação e do
layout. Permitindo a ligação a uma SOS rede de: servidores, estações, impressoras, telefones, switches, hubs e roteadores. O Sistema de Cabeamento Estruturado utiliza o conector RJ45 e o cabo UTP como mídias padrão para transmissão de dados, análogo ao padrão da tomada
elétrica que permite a alimentação elétrica de um equipamento
independente do tipo de aplicação.
“Conceito”:O conceito de
Sistema de Cabeamento Estruturado baseia-se na disposição de uma rede de cabos,
com integração de serviços de dados e voz, que facilmente pode ser
redirecionada por caminhos diferentes, no mesmo complexo de Cabeamento, para
prover um caminho de transmissão entre pontos da rede distintos. Um Sistema de
Cabeamento Estruturado EIA/TIA-568-B é formado por sete "subsistemas".
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Visando sua rápida compreensão do assunto,
criamos um pequeno resumo para auxilia-los em duvidas básicas ao decorrer da
nossa apresentação.
Porque utilizar o
Cabeamento Estruturado?
Uma empresa bem sucedida requer um bom trabalho de equipe e
flexibilidade. As organizações enfrentam mudanças constantes, que exigem a
movimentação ou reorganização das pessoas, seus espaços de trabalho e os
serviços que elas executam. O sistema de cabeamento estruturado é planejado
para acomodar as frequentes mudanças, acréscimos e alterações. Um sistema de
cabeamento estruturado é à base de uma rede de informações moderna.
Pra que usar o Cabeamento Estruturado?
A ideia de cabear uma empresa centra-se na organização e padronização da
disposição de uma rede de cabos e meios de transmissão. Isso possibilita a
integração de serviços de dados e voz, podendo ser redirecionada facilmente por
caminhos diferentes.
Dessa forma, o cabeamento serve para colocar pontos de rede em todos os
locais onde eles possam ser necessários. Os cabos vão para um ponto central,
onde ficam os switches e outros equipamentos de rede. Os pontos não precisam
ficar necessariamente ativados, mas a instalação fica pronta para quando precisar
ser usada.
Fica a dica!
O resultado desse trabalho bem feito é instalar o cabeamento apenas uma
vez e descartar a necessidade de fazer modificações cada vez que for preciso
adicionar um novo ponto de rede.
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Exemplo da divisão do cabeamento estruturado |
“Subsistemas”:
1 - Entrada do Edifício (Entrance Facility)
2 - Salas de Equipamentos (Equipment Room)
3 - Cabeação Backbone ( Backbone)
4 - Salas de Telecomunicações ( Telecommunication
Room)
5 - Cabeação Horizontal (Horizontal Cabling)
6 - Áreas de Trabalho (Work Area)
Todos esses
subsistemas formam um cabeamento estruturado...
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Exemplos de Cabeamento Estruturado. |
Cat.3
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Actualmente
definida na norma TIA/EIA-568-B para redes de dados utilizando frequências
até 16 MHz. Muito usada há alguns anos para redes telefónicas e redesEthernet a 10 Mbit/s usando cabos do tipo
TVHV, no entanto, actualmente, em Portugal, já não é permitido usar cabos
desta categoria na distribuição horizontal, utilizando-se somente para
colunas montantes de redes telefónicas;
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Cat.5e
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Actualmente
definida na norma TIA/EIA-568-B para redes até 100 MHz é usada para redes Ethernet a 100 Mbit/s;
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Cat.6
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Actualmente
definida na norma TIA/EIA-568-B para redes até 250 MHz, mais do dobro da
categoria 5e; é adequada para redes Gigabit Ethernet 1000BASE-T
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Cat.6a
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Actualmente
definida na norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-10 para redes até 500 MHz, o dobro da
categoria 6. Adequada para redes 10GBase-T;
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Cat.7
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Um nome
informal aplicado à norma ISO/IEC 11801 Classe F para redes até 600
megahertz. Esta norma especifica quatro pares blindados individualmente no
interior de uma blindagem total.
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Cat.7a
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Um nome
informal aplicado a alteração 1 da norma ISO/IEC 11801 Classe F para redes
até 1000 MHz.
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Cabo de categoria 5e |
“Normas Técnicas”:
No Brasil, as
normas mais conhecidas para cabeamento estruturado são:
•
ANSI/EIA/TIA-568: especifica sistemas de cabeamento estruturado para edifícios
comerciais.
• EIA/TIA-570:
padroniza a infra-estrutura para suportar voz, dados, vídeo,
multimídia, TV,
etc.
• NBR-14565:
norma brasileira que traz os procedimentos básicos para elaboração
de projetos de
cabeamento estruturado em redes de telecomunicações.
• IEEE 802: desenvolveu e publicou uma série de normas
para redes locais (LANs) e Metropolitanas
(MANs) que foram adotadas mundialmente.
“Conectorização”:Para a conectorização do cabo UTP, a norma
EIA/TIA-568 determina a pinagem e configuração.
Existem no mercado duas padronizações para
a pinagem categoria 5: padrão 568-A e
568-B, que diferem apenas nas cores de dois
pares de condutores do cabo UTP.
Conector RJ-45:
•
Macho (plug).
•
Fêmea (jack).
“Pinagem”:
Crimpagem
das pontas do cabo:
•
Direto ou Normal
o
Crimpar mesmo padrão nas duas pontas.
T568-A ß--------------à T568-A
•
Cruzado (cross over)
O Crimpar cada ponta com um padrão diferente.
T568-A
ß--------------à T568-B
“Dispositivos de Rede”:Todas as redes são constituídas por blocos básicos de hardware que interligam os nós da rede, como sejam: Placas de rede, Bridges, Hubs, Switches e Routers.
Placas de rede
Uma placa de rede ou placa de interface de rede é
uma peça de hardware de computador projectada para permitir que os computadores
comuniquem em rede. Permitem o acesso físico a uma rede e geralmente
providenciam um sistema de endereçamento de baixo nível mediante a utilização
de endereços MAC (Media Access Control).
Repetidores
Um repetidor é
um dispositivo electrónico que recebe um sinal, elimina o ruído, regenera-o e
retransmite-o num nível de potência mais elevado para que o sinal possa cobrir
maiores distâncias sem degradação. Na maioria das configurações de Ethernet sobre par trançado são necessários
repetidores para comprimentos de cabo superiores a 100 metros (90 m entre
tomadas terminais).
Hubs
Um hub de rede contém várias portas de dados.
Quando um pacote de dados chega a uma porta, este é retransmitido sem
alterações para todas as portas do hub. O endereço de destino configurado no
pacote de dados não é alterado para um endereço de difusão.
Bridges
Uma bridge de rede interliga vários segmentos de
rede no nível de ligação de dados (nível 2) do modelo OSI. As bridges não
copiam o tráfego promiscuamente para todas as portas, como acontece nos hubs,
“aprendem” quais os endereços MAC que são acedidos através de cada uma das
portas.
Switches
Um switch de rede é um dispositivo que encaminha e
filtra datagramas (partes de comunicações de dados) OSI nível 2 entre as suas
diversas portas (tomadas onde são ligados os cabos), com base nos endereços MAC
dos pacotes de dados.
Routers
Um router é um dispositivo de rede que encaminha
pacotes de dados entre redes utilizando informações em protocolos de cabeçalho
e tabelas de encaminhamento para determinar qual o próximo e mais indicado
router para cada pacote.
Conceitos Basicos Cabeamento Estruturado
Crimpagem dos cabos
Bem,
agora gostaríamos de encerrar o nosso trabalho, dando obrigado a todos que
curtiram o nosso micro infográfico sobre o cabeamento estruturado, um obrigado
ao nosso professor Thiago André que sempre nos ajudou sempre nos explicando e
tirando duvidas, sempre que necessário. Foram muitos os conhecimentos
adquiridos nesse trabalho. Obrigado a todos componentes do grupo, sem vocês
esse trabalho não seria realizado. #BalançaMeuPovo .
Componentes do Grupo
- Marcus Vinícius
-
Jackson Wiliam
-
Fernando Andrade
- Paulo Henrique
- Welisson Gomes
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